quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Evento: A INDÚSTRIA BARRAGEIRA NA AMAZÔNIA: bastidores de Belo Monte, Tapajós e Teles Pires


A terceira maior hidrelétrica do mundo, Belo Monte, é a menina dos olhos do PAC. O elefante branco que destruirá a vida na Volta Grande do Xingu tem custo estimado em mais de R$ 30 bilhões e ficará totalmente parado nos meses de seca. Está sendo feita sem nenhuma consulta aos índios e populações tradicionais. Existem mais de 50 ações na Justiça – 19 delas do Ministério Público Federal - por irregularidades cometidas no processo de licenciamento e construção. Revoltas dos atingidos e dos trabalhadores são duramente reprimidas pela Força Nacional de Segurança, que atua como milícia privada dos construtores dentro e fora do canteiro de obras. Trouxe violência, drogas, prostituição, despejos, desmatamento, doenças e outros "desenvolvimentos" a Altamira.

Como case de brutalidade e ilegalidades governamentais, Belo Monte tem uma história de mais de 24 anos de resistência social. No entanto o mesmo modelo brutal foi adotado na construção da usina de Teles Pires, no MT, e nos projetos hidrelétricos do rio Tapajós, no PA. Repressão, assassinato, prostituição de crianças indígenas, inconstitucionalidades, ofensivas políticas e econômicas sobre as organizações indígenas, quebra de acordos, mentiras e mais batalhas jurídicas.

Esse é o tema do próximo #Vandaleando, que contará com a participação das jornalistas Helena Palmquist (@helenapalm), Verena Glass (@verenaglass) e a ativista Camila Doa (@camiaranha), que tem acompanhado há algum tempo estes projetos.

O hangout terá transmissão ao vivo pelo endereço
http://vandaleando.laboratorio.us/ vai ser domingo, dia 27, 15h00.

O evento no Facebook:

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